De dentro da escola se move entre documentário e ficção, fazendo o público vivenciar os problemas enfrentados pelos professores que a todo o momento se indagam sobre o papel da escola em um contexto de perdas dos direitos sociais, assim como se vêem cada vez mais tensionados ao desempenhar a profissão de professor. LEGENDADO EM PORTUGUÊS
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
QUANDO TUDO COMEÇA
De dentro da escola se move entre documentário e ficção, fazendo o público vivenciar os problemas enfrentados pelos professores que a todo o momento se indagam sobre o papel da escola em um contexto de perdas dos direitos sociais, assim como se vêem cada vez mais tensionados ao desempenhar a profissão de professor. LEGENDADO EM PORTUGUÊS
quinta-feira, 1 de julho de 2010
BULLYING
Jordi é um garoto de 15 anos que recentemente perdeu o pai e, juntamente com sua mãe, decide mudar de cidade para começar uma nova vida. E no princípio tudo parecia ir bem. Mas o destino vai reservar um choque, porque quando Jordi ultrapassar o limiar da nova escola, cruzará sem saber a tenebrosa fronteira do inferno em si. LEGENDADO EM PORTUGUÊS
quarta-feira, 28 de abril de 2010
COMO ESTRELAS NA TERRA: TODA CRIANÇA É ESPECIAL
Conta a história de uma criança que sofre com dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco de repetir de novo.
As letras dançam em sua frente, como diz, e não consegue acompanhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese de falta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade.
Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garoto decide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma.
Tal atitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança. Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão mais velho, da vida… e a filosofia do internato é a de disciplinar cavalos selvagens. Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e logo percebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan.
Não demorou para que o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por em prática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido sua réstia de luz e vontade de viver.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
OS CORISTAS (LES CHORISTES)
TRAILER : http://www.youtube.com/watch?v=tyavwG8jQMA
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
*** LEIA COM ATENÇÃO ***
filosofianoensinomedio2009@hotmail.com
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
ZERO EM COMPORTAMENTO
Volta aos tempos de escola num colégio do interior, as bagunças dentro do dormitório, a punição severa, a recreação, o estudo indisciplinado e os confrontos com a administração. Uma noite os garotos internos decidem se libertar da autoridade dos adultos e uma revolta arrebenta.LEGENDADO EM PORTUGUÊS
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
SER E TER (ÊTRE ET EVOIR)
Mais de 1,8 milhão de pessoas foram assistir Ser e Ter na França em 2002. Inspirado no fenômeno francês das "escolas-de-uma-turma-só", o filme mostra a vida de uma pequena escola durante um ano letivo e aborda, de maneira serena e calorosa, a educação infantil no interior da França a partir de uma realidade bastante diferente da brasileira. A turma tem 12 crianças, com idades entre 04 e 10 anos, que compartilham a sala e aprendem juntas as mais variadas matérias. Tudo com um professor extremamente dedicado e paciente, que conduz as crianças à adolescência, respondendo às suas argumentações e ouvindo seus problemas.
A realização pessoal de qualquer indivíduo tem sempre em conta a sua profissão, seja ela qual for. Tudo depende do sentido com que encaramos o trabalho e quais os objetivos que pretendemos alcançar. Esta é a questão principal do filme “Ser e ter”.
A ação decorre nos anos 90, numa pequena escola francesa de província. Um professor concorrerá para aquele lugar com um propósito bem determinado: ensinar. Era um desafio. Teria de lecionar na mesma sala para crianças muito diferentes em idade, conhecimentos e até de raças, pois a mobilidade laboral já chegara à vila. As idades dos alunos variavam dos quatro aos onze anos.
O filme acompanha um ano letivo. Com o passar do tempo, seguiremos o decorrer das quatro estações. No Verão, os alunos mais velhos iriam para o colégio. Os mais novos continuariam os seus estudos com a chegada das novas crianças… A intenção deste filme foi revelar o mais autenticamente possível o que foi a vida do professor, como enfrentava as dificuldades que surgiam no dia a dia e como resolvia as disputas que surgiam entre as crianças. Retrata com esmero o modo como estabelecia a programação marcando os objetivos e prazos, como preparava as aulas tendo em conta as capacidades de cada aluno e o planeamento das atividades concretas que previa para as diferentes situações. O professor tinha a noção clara de que não estaria ao lado destas crianças para sempre. Por isso, procurava criar e desenvolver a autonomia de cada um dos alunos, propondo-lhes trabalhos onde tinham de tomar decisões e revelar iniciativa. Estimulava-os também a irem ao quadro para vencerem o medo de serem gozados pelos colegas. E claro, conversava com cada um, ouvindo-os com tempo e com interesse, dando-lhes os conselhos que julgava apropriados.
No final o professor é entrevistado. São perguntas simples com respostas ainda mais simples, sobre a vida, a sua profissão, o ensino, pois o professor e os alunos são os próprios atores. Não há personagens, o que há são as próprias pessoas de carne e osso, mostrando uma humanidade que está no nosso poder construir.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
A LINGUA DAS MARIPOSAS
La Lengua de las Mariposas nos apresenta um filme lindo e muito cativante, sem deixar de lado as críticas sociais referente a guerra civil espanhola e toda a transformação que o país passou naquela época. O mundo do pequeno Moncho estava se transformando: começando na escola, vivia em tempo de fazer amigos e descobrir novas coisas, até o início da Guerra Civil Espanhola, quando ele reconhecerá a dura realidade de seu país. Rebeldes fascistas abrem fogo contra o regime republicano e o povo se divide. O pai e o professor do menino são republicanos, mas os rebeldes ganham força, virando a vida do garoto de pernas para o ar. Já começamos a ver o suplício que esta sendo para o pequeno Moncho o seu primeiro dia de aula. Com idéias nada belas que botaram em sua cabeça, na qual disseram que ao menor erro o professor poderia castigá-lo severamente, ele pensa até em fugir do país para evitar a escola. Mas aos poucos, ele vai adorando a aula, os seus amigos de colégio e principalmente aprendendo muito sobre a vida com o professor Don Gregorio. Numa viagem com o seu irmão, que toca numa banda, ele faz mais descobertas e começamos a ver o “cerco” fechando para uma guerra civil iminente. A vida simples de Moncho começa a sofrer complicações. Filme que pode ser trabalhado nas áreas da sociologia, da educação e filosofia.
ASSITA O TRAILER DO FILME NO LINK:
http://www.youtube.com/watch?v=ng9Kk2j38Q0
O CAMINHO PARA CASA
A educação da escola difere da educação dada em casa, porque a última é espontânea, vai surgindo na medida em que a vida expõe as pessoas a situações e eventos. Há as histórias, as fábulas, os ditados, as regras, as recomendações mas, apesar de serem passadas pelas gerações, elas surgem soltas, muitas vezes desencontradas, alinhadas apenas pelo sentimento que as evoca: amor, ternura, raiva, inveja, medo, insegurança, piedade, solidariedade, amor. Na escola, pelo contrário, há uma sistematização. Planos de cursos são feitos e a eles se seguem planos de aula. Conceitos são repetidos, copiados. Outros são construídos, aparentemente a partir do nada mas, na verdade, conduzidos pela mão firme de um professor, pela direção estruturada de uma pedagogia.
O filme é interessantíssimo, contudo, porque propõe uma educação que vai se estruturando a partir da natureza, da vida, da beleza, dos ciclos, ou seja, comunga da mesma espontaneidade da educação nas famílias, e por isso ganha a grandeza de uma educação verdadeiramente humanista. O jovem professor não recorre a um livro. Faz seu próprio texto e, na sua espontaneidade, evoca o melhor de seus alunos, levando-os a repetir, em ritmo quase melódico, frases que lhes falam do mundo em volta. Exatamente por isso a velha escola tem sempre as janelas abertas – simbolizando a comunhão com o externo - e em volta dela a comunidade também vem beber, reconhecendo ali um genuíno partilhamento de prazer, uma fruição que também lhes cabe e também neles ressoa.
ASSISTA O TRAILER NESSE LINK:
http://www.youtube.com/watch?v=48ivIU6Szok
ELEFANTE
domingo, 28 de junho de 2009
ANÍSIO TEIXEIRA & PAULO FREIRE
sábado, 30 de maio de 2009
OS FILÓSOFOS E A EDUCAÇÃO
O que os filósofos têm a dizer aos educadores? Muito. A começar por ajudar na compreensão dos papéis do professor e no desenvolvimento dos alunos, os limites e as potências de sua atuação, além do que fazer para melhorar suas práticas educacionais e pedagógicas.Esta coleção traz um dos filósofos e educadores mas reconhecidos do Brasil, Antônio Joaquim Severino, doutor em Filosofia e professor titular da Faculdade de Educação da USP, falando das inestimáveis contribuições à Educação de pensadores como Sócrates, Aristóteles, Platão, Kant, Nietzsche e Gramsci.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
SER OU NÃO SER ? EDUCAÇÃO
segunda-feira, 25 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
ENTRE OS MUROS DA ESCOLA (ENTRE LÉS MURS)
François e seus colegas professores preparam o novo ano letivo em uma difícil escola da periferia parisiense. Munidos das melhores intenções, eles se apoiam mutuamente para manter vivo o estímulo de dar a melhor educação a seus alunos. A sala de aula, um microcosmo da França contemporânea, testemunha os choques entre as diferentes culturas. E por mais inspiradores e divertidos que sejam os adolescentes, seu difícil comportamento pode acabar com qualquer entusiasmo de professores mal pagos. François insiste numa atmosfera de respeito e dedicação. Sem agressividade, consegue sempre surpreender os estudantes com sua franqueza.
Mas sua ética será testada quando os alunos começarem a desafiar seus métodos.
“Entre os Muros da Escola” (Entre les Murs, França, 2008) se revela, desde o primeiro momento, um grande filme sobre essse caldeirão racial. Em uma narrativa concisa, em que a ação dramática jamais ultrapassa o limite geográfico dos muros da escola (daí o título, tanto o original quanto a tradução), Laurent Cantet discute o problema da imigração na França contemporânea, a relação traumática entre colonizadores e colonizados – e há aí, inseridos, também problemas de raça e de religião – e, de quebra, a falência de um modelo de ensino baseado numa hierarquia rígida, em que o conhecimento caminha numa avenida de mão única (professores ensinam, alunos aprendem), em um processo que vem se mostrando anacrônico já há vários anos, e não apenas na França.
Embora seja francês em sua essência, e tenha como tema central a relação de fraturas culturais e o ódio racial dissimulado que se vê atualmente na França multicultural, o filme de Laurent Cantet mostra-se universal na crítica corajosa ao modelo pedagógico anacrônico da escola média contemporânea. Neste ponto, a obra não trata de um problema francês ou europeu, mas ocidental. Nesses tempos de Internet, telefones celulares e jogos eletrônicos, professores e alunos têm dificuldades para se comunicar. O abismo geracional que divide as duas categorias é, em pleno século XXI, maior e mais profundo do que jamais foi. Sintomática, nesse sentido, é a incisiva cena em que uma aluna explica ao professor, no último dia de aula, que não aprendeu nada naquele ano letivo. Nesse sentido, “Entre os Muros da Escola” pode servir como valioso instrumento de reflexão, por parte de todos aqueles com algum grau de envolvimento em sistemas educacionais.
Cheios de boas intenções, estão decididos a não deixarem que o desencorajamento os impeça de tentar dar a melhor educação aos seus alunos. As culturas e as atitudes diferentes frequentemente colidem dentro da sala de aula, um microcosmos da França contemporânea. Apesar de divertidos e inspiradores, tanto quanto os adolescentes podem ser, o seu difícil comportamento pode, no entanto, pôr em causa o entusiasmo de um professor pelo seu trabalho mal pago. François insiste num atmosfera de respeito e empenho. Sem ser rabugento ou inflexível, a sua extravagante franqueza surpreende muitas vezes os alunos. Mas a ética da sua sala de aula é posta à prova quando os estudantes começam a desafiar os seus métodos.
"Cada vez mais as pessoas falam em tornar as escolas santuários. Eu queria, pelo contrário, mostrá-la como uma caixa de ressonância, um lugar atravessado pelas turbulências do mundo, um microcosmos onde se jogam de forma muito concreta as questões de igualdade ou desigualdade de oportunidades, de trabalho e de poder, de integração cultural e social, de exclusão." (Lauret Cantet)
DOCUMENTÁRIO - PRO DIA NASCER FELIZ
O filme comove pela poesia que traz. Mostra a fragilidade e insegurança da juventude em todas as classes sociais, naquilo que está mais presente em cada classe e região do País. A diferença de valores, adquirida pela condição social em que vivem. O filme é uma denuncia séria, que deveria ser visto por todos que possam influênciar na mudança desta realidade cruel.
O filme mostra dados alarmantes sobre a situação sócio-educacional brasileira. Por exemplo, existem 200 mil escolas no Brasil. Destas, 18 mil não tem banheiro e quase duas mil não tem água. A realidade do povo do nordeste realmente é muito dura. Mas mesmo assim há cultura na pobreza. A menina pobre de Pernambuco que, entre outros renomados autores, lê Carlos Drummond de Andrade escreve textos e poesias incríveis. Tanto que os professores dela não acreditam que ela é quem escreve. Chegam a dizer “você copiou isso de algum lugar que você leu!”. “Os brasis”, expressão já conhecida de muitos estudiosos, revelado neste filme mostra um contraste incrível: a aluna pobre de Pernambuco sonha em estudar e ser alguém, embora talvez não vá conseguir. Enquanto que, numa escola para jovens da elite em São Paulo, uma menina está preocupada que não tem sido muito assediada pelos colegas, como no ano anterior. Ela mesma acaba se culpando por estar “estudando demais”. As amiguinhas confirmam, depois que ela deixa cair algumas lágrimas. Realidade muito chocante também nas escolas das periferias de Rio e São Paulo. Muita violência, professores desinteressados e faltosos. Alguns destes atribuem a culpa do próprio desinteresse aos alunos, que “não colaboram”. Outra revelação é a de que jovens estudantes que matam aula para assaltar, justificam, entre outras coisas, que outras pessoas famosas/importantes roubam milhões e não vão presas.